segunda-feira, 29 de abril de 2013

(-)


Com uma lua teimosa
e com um sol que tarda em se mostrar,
reina nesta madrugada
uma luz terna e gentil
com o horizonte a alargar-se
a uma dimensão em que se cansa de existir.

Estou sozinho com o mundo
e reclamo esta madrugada
como parte dos meus pecados quotidianos

chamo-lhe paz,
pois ela é minha
e eu nela incutido estou,
à medida que o dia acorda
e a minha alma desperta

somos paz, nada mais.

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