domingo, 4 de agosto de 2013

Tempo Mal Amado

A ansiedade
oh... ansiedade como és tudo..!
tudo o que se desloca
e me faz deslocar
oh como te anseio experimentar...!

E desespero
oh se desespero...!
a minha alma desolada espuma de raiva
A ânsia afinca os dentes no desespero
e é pura piromania...

E é fogo nos olhos de quem anseia!
e a chama queima desesperada
o bicho que arde no seio
do desalento e da loucura...!

E tu, tu que és corpo desconhecido!
semeias o ideal rico e próspero de se amar
o que não se conhece,
mas que se aceita
com os olhos fechados,
e com uma mente acolhedora.

Agora anseia mas não desesperes
Chama viver a isto que te contei!
Imploro-te!
Será pois tudo o que terás nas mãos depois do tempo morrer
e tu entregue serás ao vácuo deixado por toda a sua importância e significado.

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